quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mulheres Poderosas

Em 2011 temos Dilma Rousseff no Brasil, Angela Merkel na Alemanha, a traída Hillary Clinton e outras tantas mulheres que exercem cargos de suma importância mundo a fora. Particularmente tenho certo fetiche por mulheres que detêm o poder (por favor, excluam de sua mente as mulheres citadas acima). Outra coisa que me fascina é o universo jurídico. Claro, que me fascina só na ficção, pois seria o pior advogado do mundo. Nunca lembraria de tantos incisos, artigos e pareceres do passado, mas enfim ... É por isso que hoje falaremos por aqui de duas séries com duas protagonistas que deixam muito marmanjo temendo seus cargos, devido as sua força, gênio e competência.


Damages

Damages é uma série tão fudida, que só assim com um palavrão para conseguir descreve-la. Temos a grandiosa presença de Glenn Close (Cruela Cruel de 101 Dálmatas) no papel de Patty Hewes uma advogada tão inescrupulosa que deixa qualquer malandro no chinelo. Patty é o diabo encarnado. Glenn Close é tão boa atriz e faz com que as malvadezas dessa advogada sejam atos tão sutis, apesar da dimensão que eles tomam. A narrativa de “Damages” é mais ou menos assim: Ellen Parsons (Rose Byrne – X-men: O Início) é uma advogada recém-formada que é contratada Hewes & Associates, mas acaba se envolvendo em um misterioso crime. O roteiro desenvolve-se dessa premissa inicial e toma uma dimensão tão grandiosa que, o seu envolvimento com a série é tamanho, que inconscientemente ou não você é convidado a mergulhar nas emoções de seus personagens. É impossível não gostar dessa série. Damages foi criada e é produzida por Daniel Zelman, Glenn Kessler e Todd A. Kessler, atualmente passa no canal americano The 101 Network/SKY e no Brasil é transmitida pela AXN. A série está em seu quarto ano, e posso dizer com todas as letras que se você não assistiu ainda e curte um bom enredo jurídico ficcional assista pra ontem.



The Good Wife

Confesso que por puro preconceito ao título dessa série, nunca tinha dado a ela o devido valor. Sei lá, achei que era sobre uma dona de casa americana que fazia tortas de maçã para o marido vendedor de carros. Mas a série de 2009 criada por Robert e Michelle King e produzida pelos irmãos Scott (Ridley e Tony) conta a história de Alicia Florick (Juliana Margules) advogada, que depois de um casamento de quinze anos com Peter Florick (Chris North), promotor público de Chicago, se vê mergulhada em certo dia em um mega escândalo envolvendo seu marido com prostituição e corrupção. Alicia, mãe de dois filhos precisa voltar a advogar para sustentar seus dois filhos e ao mesmo tempo tolerar os olhares das pessoas que a enxergam como a esposa traída e humilhada. Mas não pense que por isso é uma série drama mulherzinha. O roteiro consegue te levar além de tudo isso e te fazer questionar valores, deveres e os papéis da família do estado e das pessoas que não tem nada melhor pra fazer da vida, a não ser meter-se na vida alheia. É outra série onde você é “vendido” para os personagens tamanho a entrega dos atores e o do roteiro redondinho que te faz sempre ter vontade de “quero mais”. A série é transmitida pelo canal americano CBS e aqui no Brasil no Universal Channel e terá seu retorno a terceira temporada agora em setembro.

Mesmo assim voce não ficou convecido a assistir nenhuma das duas séries? Glenn Close tem um recado pra voce: