sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sobre filmes Épicos: Monty Python em busca do Cálice Sagrado




Cartaz do Filme


Sabe aquele filme que você nunca esquece? Pois bem, Monty Python and the Holy Grail é um deles. É uma comédia com humor pastelão feita em 1975, mas que nerds e geeks ao redor do mundo reverenciam até hoje. Antes de falar um pouco sobre o filme, vamos dar uma analisada no grupo britânico de comédia chamado Monty Python. Iniciado em 1969, o grupo possuía um programa na televisão chamado Monty Python´s Flying Circus. Atingiram o sucesso causando uma revolução no gênero da comédia pastelão.




What the...?
Eric Idle, Terry Gilliam, Graham Chapman, John Cleese, Micheal Palin e Terry Jones influenciaram diversos estilos, incluindo alguns brasileiros. Evandro Mesquita, Luís Fernando Guimarães, e até mesmo o popular Casseta e Planeta. Podem não ser muito famosos por aqui, mas na Inglaterra o grupo Monty Python é bem conhecido. Em meio ao grande sucesso, os irreverentes e revolucionários produziram um longa metragem, que ficou imortalizado.

Monty Python and the Holy Grail, em português Monty Python em busca do Cálice Sagrado é um filme que conta a lenda de Rei Arthur e de seus cavaleiros, aventurando-se em busca de nada mais nada menos que o Santo Graal. Alguns aspectos são realmente engraçados, outros nem tanto, mas tudo contribui para uma produção com aparência barata.




Cavalgando em busca de aventura!

Um fato curioso do filme é a inexistência de cavalos. Isso mesmo, Rei Arthur e seus nobres e não tão bravos cavaleiros, montam em cavalos...inexistentes. Parece coisa de doido, se bem que é coisa de doido sim. Os caras andam fingindo que cavalgavam, como crianças, enquanto um serviçal vinha logo em seu encalço carregando toda a bagagem e simulando o barulho da cavalgada com cocos. Só mostrando pra acreditar...




Nessa cena você confere o que eu disse e ainda assiste uma parte do encontro épico com o Cavaleiro Negro!



Não gostou? E o que você vai fazer, sangrar em mim?! Bom, o filme segue quase todo nessa mesma linha de humor. Algumas cenas de ação bem feitas, outras nem tanto, mas okey, vou considerar um empate. Prefiro não criar um grande Spoiler do filme porque vale realmente a pena assistir! Portanto não vou contar tudo. O filme inicia com o Rei Arthur buscando os seus Cavaleiros da Távola Redonda. São eles, Sir Bevedere o inteligente, Sir Lancelot o bravo, Sir Galahad o casto e Sir Robin, o não-tão-bravo-quanto-Sir-Lancelot.




Camiseta geek do Cavaleiro Negro

Depois que Arthur reúne seus cavaleiros eles retornam a Camelot, que não passa de uma maquete do castelo, ficam entediados e decidem partir em uma grande aventura. No meio do caminho, recebem a “Quest” de ir buscar o Cálice Sagrado. Em meio a muita palhaçada e situações bizarras, como o encontro com os cavaleiros que falam “Ni”, os cavaleiros se deparam perto do fim de sua aventura, e devem enfrentar a terrível besta-fera de Caerbannog. Tão terrível que não consigo descrever-la. Prefiro mostrar. Mas não subestimem a aparência, muitos que o fizeram foram devorados!




Corram, é a fera!!!!



A terrível besta engana com sua dócil aparência...




Até que libera seu ataque feroz!





Dizem que os mais bravos conseguiram domar a besta!
Passando pela besta os cavaleiros tem um novo desafio, atravessar a Ponte da Morte, tarefa nada fácil. A ponte possui um guardião, que permite a passagem ao cavaleiro que acertar suas três perguntas. Quando finalmente atravessam a Ponte da Morte, os nobres cavaleiros e o lendário Rei Arthur chegam ao castelo de Aaaaahhh. Sim, este é o nome do castelo...Aaaaahhh. Nessa parte rola uma boa discussão a respeito do nome do castelo, e é de rolar de rir!




Logo depois disso vem o final surpreendente que não vou contar! O filme de aparência ridícula é uma verdadeira obra de arte. Ele acaba misturando a idade média com cenas da época atual, bem, não tão atual assim, já que foi feito em 75 com um humor imprevisível. As gravações aconteceram na Escócia e até utilizaram um castelo de verdade por lá, o castelo de Doune. Pode não agradar o público que não gosta tanto de besteirol, mas se tratando de uma obra dos que podem ser chamados de The Beatles da comédia pastelão, vale a pena ao menos conferir. E lembrem-se, o Cavaleiro Negro jamais é derrotado!

Aqui você pode conferir o encontro com os cavaleiros que dizem Ni, legendado!