quarta-feira, 10 de agosto de 2011

É dia de Feira na Tailândia, quando de repente...

Opa! É dia de Feira, Quarta-Feira, ah, ah...
Estou no Mercado Maeklong. Uma feira que vende de tudo, lá na Tailândia, terra do Sagat e daquele bando de maluco que luta taekwondo. Estou lá, vendo uns alfaces, tomates, frutas. Pergunto o preço do alface e o feirante em uma linguagem totalmente indecifrável para meu cérebro, fala com uma cara de bonzinho, e eu presumo que seja barato, compro o alface.

Vejo que é um alface estranho, meio seco, parece que tem fuligem, sujeira, quando volto pra reclamar, dou um tropeção em uma barra de ferro no chão. Quase me mato. Quando vou averiguar esse objeto que quase me arrancou as pernas, vejo que ele segue, em uma linha infinita para os dois lados. É um trilho!

Mas passa trem aqui? no meio da feira? Pois as tendas encobrem tudo, não há espaço pra passar. As bancas são rentes ao trilho. É aí que, minha resposta cai do céu, ou melhor, como uma luz no fim do túnel, ouço uma buzina. De repente, todo mundo se afasta, os feirantes recolhem as astes das barracas, puxam as bancas e realmente, existe espaço para o trem passar. Um espaço ridicularmente pequeno, mas existe.

Eu me espremo em uma barraca, enquanto o trem de Mae Klong para Ban Laem passa. Depois do sufoco, os feirantes botam tudo em ordem, como se nada tivésse acontecido, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Até o espaço que o trem tinha pra passar some. Impressionante.

Mas não deixei de notar que aquela sujeira do alface, vinha era desse trem... Elaiá...




Confere nesse vídeo, o que eu estou falando, se não é realmente de apavorar:

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