sábado, 6 de agosto de 2011

Com grandes filmes de heróis, há um grande aprendizado

Por Leonardo Fraga Teixeira

Eu gosto de ver filme que no fim se aprende alguma coisa, que passa uma mensagem, que ao assisti-lo você fala, “poxa, irado! vou pensar mais desse jeito daqui para frente”. Thor é um filme desses. Aborda temas reais, envolto em toda a história heróica, filme de ação e tal, mas consegue passar uma mensagem sobre família, amizade, companheirismo, inveja, perdão, amor, muitos valores que hoje são meio que deixados de lado, quando se trata de filme, ou qualquer obra direcionada para jovens, ou mesmo para atrair grande público e lucrar muito.

Mas ultimamente, os filmes de heróis estão muito caprichados, e o ponto forte deles é o roteiro. No filme do Capitão América isso fica bem visível, de como tudo foi pensado, costurado e direcionado para o filme dos Vingadores. O escudo do Capitão aparece em Homem de Ferro 2 lembra? Quando Tony Stark usa para apoiar a máquina que ele cria  para aquela nova energia. O jeito que o Caveira Vermelha morre, lembra o jeito Asgardiano de viajar... ah, spoiler.  Além de muitos outros pontos, que assistindo o Homem de Ferro 1 e 2, Capitão América e Thor é fácil perceber.

Olha o escudo do Capitão ali na mesa...

 O Capitão América traz uma mensagem nesse filme que eu gosto muito. Nunca desistir do que você quer, perseverança, Ter Preguiça Não! O magrelo Steve Rogers é muito encarnado, e chato. Vixe, como ele insiste em entrar pro exército hein. A cara que o Tommy Lee Jones olha pra ele quando ele é apresentado à tropa é demais.
Mas pra mim, Thor é o filme do ano. Tem um valor muito grande. A relação entre Odin, Loki e Thor, de amor e ódio, inveja e respeito. A parte final é impressionante. Onde mesmo depois de tudo que o Loki apronta, (um dos planos de vilão mais inteligente de todos os filmes que já vi), eles ainda demonstram compaixão por ele no final, mostrando que não há necessidade para violência, nunca é tarde para perdoar, ou seja, família em primeiro lugar.

O filme do Homem-Aranha também tinha uma importante lição, que com grandes poderes, vem grandes responsabilidades. E os X-Men, que quase esqueci, onde fala sobre preconceito. Estes filmes não são apenas block busters, ou somente entreentenimento. Como nos filmes da Pixar, e da Disney, há por trás de toda fantasia e ficção, uma verdade, que nos abre os olhos. Procure sempre assistir a estes filmes com uma ótica diferente, e vai perceber o que estou falando.
Hehe, alguns né, nem todos...

O malandrinho Stan Lee
 Stan Lee foi o principal responsável por transformar a temática de super-heróis, que geralmente era para entreenter pré-adolescentes, trazendo temas reais e do cotidiano para seus personagens, olha um resuminho aí do que estou falando:

No fim da década de 1950, a DC Comics deu uma reanimada no gênero dos super-heróis e teve sucesso significativo com o super time da Liga da Justiça da América. Em resposta, Martin Goodman, o publicador da Marvel, deu a Lee a tarefa de criar um time de super-heróis novo. A esposa de Lee o alertou para experimentar histórias que ele preferia já que a ameaça de ser demitido não importava. Ele agiu sob este conselho, e, de repente, a carreira de Lee mudou completamente.

Lee com a ajuda de Jack Kirby, deu a seus novos super-heróis sentimentos mais humanos, uma mudança de seus outros heróis que eram tipicamente escritos para pré-adolescentes. Seus heróis tinham um temperamento ruim, ficavam melancólicos, cometiam erros humanos normais. Preocupavam-se em pagar suas contas e impressionar suas namoradas, e às vezes ficavam até doentes fisicamente. Os super-heróis de Lee capturaram a imaginação dos adolescentes e jovens adultos, e as vendas aumentaram drasticamente.

O grupo de super-heróis que Lee e Jack Kirby produziram foi a família de super-heróis conhecida como O Quarteto Fantástico que por sua vez já tinha sido escrito por Lucas Axt e Victor Giulio. Sua popularidade imediata fez com que Lee e os ilustradores da Marvel produzissem vários novos títulos. Lee criou o Incrível Hulk, o Homem de Ferro, Thor e os X-Men com Kirby; Demolidor (Daredevil) com Bill Everett; Doutor Estranho e o personagem de maior sucesso da Marvel: o Homem-Aranha, criado com Steve Ditko.
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