O malabarismo é uma das mais típicas artes do circo, apesar de não ser relacionado a ele em sua história. É praticado desde a antiguidade. Em geral malabaristas, dividem suas técnicas em categorias, agrupando o que realizam em função dos materiais que manejam, sejam estes: massas( clavas), bolas, aros, diabolos, etc...
Com certeza você já tentou fazer malabares com laranjas ou bolas de tênis, e nem conseguiu passar da segunda laranja sem deixar cair no chão e sujar o chão, abandonando assim, o malabarismo. Mas com motivação suficiente, (lembre-se de Josef Climber), querendo impressionar alguém, ou ganhar um troco no sinal, você conseguirá manter as bolas no ar durante um minuto!
Arne May e colaboradores, na Universidade de Regesburg, Alemanha, pediram à metade de um grupo de 24 jovens voluntários que aprendesse a manter três bolinhas no ar durante ao menos um minuto, naquela manobra clássica do malabarismo em que as mãos se alternam para jogar bolinhas para o alto, na frente do rosto. Antes de começar o treino, todos os voluntários — mulheres, na maioria — submeteram-se a uma sessão de ressonância magnética, para registrar em detalhes a estrutura pré-malabarismo de seus cérebros.
Passados três meses, durante os quais as jovens ficaram craques em manter as bolinhas no ar, todos os voluntários, novos malabaristas ou não, passaram por outra sessão de ressonância magnética, em busca de alterações estruturais em áreas do córtex cerebral que pudessem participar do novo talento. Resultado: enquanto o cérebro dos não-malabaristas não mostrava alteração alguma, duas regiões no córtex de todos os novos malabaristas tinham aumentado 3% de tamanho.
As duas regiões aumentadas com a prática da manutenção de bolinhas no ar participam do processamento visual: uma é responsável pela visão de movimento dos objetos, a outra pela sua localização espacial. Curiosamente, os pesquisadores não encontraram nenhuma alteração em áreas corticais responsáveis pelos movimentos das mãos. Por que não? “Aprender malabarismo envolve principalmente a percepção de objetos em movimentos e a antecipação de sua nova localização espacial a cada momento”, sugere a equipe, “e um controle motor apenas bom, o que todos os nossos voluntários já tinham.” Portanto, o treino deve levar a alterações em regiões visuais do córtex, e não em regiões motoras.
E se o treino com as três bolinhas faz regiões do córtex expandir, a interrupção do treino faz com que essas regiões… voltem ao normal. Após o exame que constatou a expansão cortical, os pesquisadores pediram aos novos malabaristas que não tocassem mais nas bolinhas: durante outros três meses, eles não deveriam nem praticar, muito menos tentar melhorar seus dotes com uma quarta bolinha.
Findos os três meses sem treino, todos os voluntários passaram novamente pela ressonância magnética para medir o tamanho daquelas áreas que haviam aumentado. Quem não havia aprendido malabarismo continuou com tudo bonitinho, do mesmo tamanho. Os que haviam aprendido mas deixaram de praticar ainda tinham uma ligeira expansão daquelas duas regiões do córtex visual, mas a expansão era mais discreta: pouco mais de 1% em relação ao estado inicial. Ou seja: as áreas visuais que provavelmente participaram do aprendizado estavam voltando às origens... que mau. Além de começar a deixar as bolas caírem, pois suas habilidades tinham diminuído também.
Mas não perca as esperanças. O cérebro adulto, como foi provado, pode ainda se modificar, mas é necessário a prática, pois o aprendizado só se mantém, enquanto servir para alguma coisa
Em três meses de prática, você consegue virar um ótimo, diria, bom, malabarista, é um começo!
Tem Preguiça Não! Bóra fazer malabarismo!
Aulinha básica:
Não precisa chegar a tanto hein!! Por Favor!!
Pode ser bonzão que nem esse cara...
Se nada der certo... Seja Criativo!